segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

DONE



E, ainda bem que não ganhou o Man Booker Prize 2011. Quando os prémios são supostamente atribuídos por quem não os vai atribuir, estas coisas acontecem.

Formalmente, Hollinghurst escreve maravilhosamente bem, tem para além deste "O Filho do Desconhecido" pelo menos dois livros absolutamente sublimes, mas as suas mais recentes 684 (seiscentas e oitenta e quatro) páginas, são e só, uma bela tentativa, nada mais.

Proustiano até à nàusea e é pena.

Com este livro, Alan Hollinghurst apenas conseguiu a costumeira ilolatração dos críticos literários de serviço e, não estando estes tempos para Proust, ainda há quem não o tenha percebido.

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