Acho que foi uma das melhores recuperações de espaço público, que aconteceram nos últimos tempos na cidade.
A decisão de suprimir os canteiros de relva foi acertadíssima. O espaço ganhou uma muito maior dimensão e amplitude, permitindo-nos circular sob as árvores, com os olhos perdidos na luz de Lisboa, e todos os elementos arquitectónicos envolventes saíram muito mais valorizados. A praça jardim miradouro, ganhou toda uma outra dimensão e envolvência.
Finalmente começamos a perceber, que os tabuleiros de relva verde plástica, são enjoativos e monótonos, porque mesmo bem mantidos são sempre iguais, seja que estação do ano for. São ainda de altíssimo custo de manutenção e ainda muito pouco ecológicos, porque são um verdadeiro sorvedouro de consumo de água.
O arquitecto Gonçalo Ribeiro Telles, já tinha percebido e pregado isto à muito tempo, e por isso na recuperação dos jardins da Gulbenkian, substituiu o relvado clássico, por outro tipo de espécies, que acompanham as estações do ano, sendo muito mais adaptadas ao nosso clima, não necessitando constantemente da máquina de corte e de litros e litros de água.
Idêntico conceito utilizou no Jardim do Alto do Parque, com excelentes resultados. A verdade é que a maior parte dos outros jardins de Lisboa parecem estar sempre um desmazelo e o do Alto do Parque, conserva o seu ar selvagem sem parecer ter falta de cuidados.
Para além das razões económicas, eu gosto de ver a variação de cor ao longo do ano, ao invés do sempre idêntico tapete verde químico.
Aliás por todas as cidades civilizadas da Europa, a maioria com climas muito mais molhados que o nosso, nos jardins, há cada vez mais prados em vez de campos de futebol.
A conjugação da calçada com áreas sem nada em São Pedro de Alcântara, produz um efeito visual magnífico, para além de cumprir a sua função, e que é permitir a livre deambulação das pessoas pelo espaço. Até as árvores se vêm melhor!!!! E quem achar que isto é pindérico, lembre-se das imensas áreas de gravilha, presentes em quase todos os jardins parisienses!!!
Felizmente temos de volta, um dos locais com a luz mais mágica de Lisboa.
Finalmente começamos a perceber, que os tabuleiros de relva verde plástica, são enjoativos e monótonos, porque mesmo bem mantidos são sempre iguais, seja que estação do ano for. São ainda de altíssimo custo de manutenção e ainda muito pouco ecológicos, porque são um verdadeiro sorvedouro de consumo de água.
O arquitecto Gonçalo Ribeiro Telles, já tinha percebido e pregado isto à muito tempo, e por isso na recuperação dos jardins da Gulbenkian, substituiu o relvado clássico, por outro tipo de espécies, que acompanham as estações do ano, sendo muito mais adaptadas ao nosso clima, não necessitando constantemente da máquina de corte e de litros e litros de água.
Idêntico conceito utilizou no Jardim do Alto do Parque, com excelentes resultados. A verdade é que a maior parte dos outros jardins de Lisboa parecem estar sempre um desmazelo e o do Alto do Parque, conserva o seu ar selvagem sem parecer ter falta de cuidados.
Para além das razões económicas, eu gosto de ver a variação de cor ao longo do ano, ao invés do sempre idêntico tapete verde químico.
Aliás por todas as cidades civilizadas da Europa, a maioria com climas muito mais molhados que o nosso, nos jardins, há cada vez mais prados em vez de campos de futebol.
A conjugação da calçada com áreas sem nada em São Pedro de Alcântara, produz um efeito visual magnífico, para além de cumprir a sua função, e que é permitir a livre deambulação das pessoas pelo espaço. Até as árvores se vêm melhor!!!! E quem achar que isto é pindérico, lembre-se das imensas áreas de gravilha, presentes em quase todos os jardins parisienses!!!
Felizmente temos de volta, um dos locais com a luz mais mágica de Lisboa.
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