A hard man is good to find!Retenham absolutamente este nome: Joe Oppedisano
Mesmo nesta época de intoxicação de imagens, de vez em quando, aparece um fotógrafo, que imediatamente percebemos, que vai ter um lugar na história da fotografia, porque o seu trabalho, para além de estar enraizado nos movimentos artísticos das últimas décadas do Sec. XX, tem algo de radicalmente contemporâneo e novo e que só poderia existir na sociedade e cultura actual.
Joe Oppedisano, nasceu em Nova Iorque em1967 e estudou fashion design no Fashion of Institute of Technology. Após uma curta carreira como stripper, foi editor de moda da Vogue, Vanity Fair, W, L’Uomo entre outras, mas um dia decidiu que estava farto de vestir-se como um modelo e tornou-se fotógrafo. O resultado é este.
O seu trabalho é desenvolvido, em torno de imaginário gay, marcado pela hipermasculinidade. As referências à história do nu masculino na fotografia estão lá, bem como as referências quer à pornografia gay, quer a produtos já hoje considerados como arte, tais comoTom of Filand ou Mapplethorp.
Mas para além do seu trabalho estar referenciado, as suas fotografias vão muito além das referências, sendo algo de terrivelmente moderno. Há quanto tempo, não levantava um artista a questão de fronteira entre o porno da revista e as páginas do livro com direito a edição hardcover?
As suas imagens são clássicas e simultaneamente terrivelmente contemporâneas. O estereótipo do corpo hiper musculado e absolutamente fit, que a cultura gay absorveu e adoptou ditatorialmente, enquanto resposta combativa, aos estereótipos ligados à SIDA e que a sociedade aos gay associou, também lá está.
Os ambientes são simples, mas tão trabalhados quanto a mise en scène de um Joel Peter Witkin ou os inesquecíveis cenários do Querelle do Fassbinder. A luz unidireccional sobre os modelos, incidindo sobre a pele, os músculos, a expressão e olhar de desejo, luxúria, agressividade, prazer e até abandono, é simultaneamente uma das formas mais clássica, moderna e contemporânea, de usar a luz em fotografia de estúdio.
Joe Oppedisano, já tem alguns livros publicados, para além dos inevitáveis calendários e podem todos ser comprados por exemplo na Amazon e na Barnes & Nobles . De salientar, nem encontro palavras para o adjectivar “Testosterone”. A maior parte das fotos do livro estão no site dele.
Mesmo nesta época de intoxicação de imagens, de vez em quando, aparece um fotógrafo, que imediatamente percebemos, que vai ter um lugar na história da fotografia, porque o seu trabalho, para além de estar enraizado nos movimentos artísticos das últimas décadas do Sec. XX, tem algo de radicalmente contemporâneo e novo e que só poderia existir na sociedade e cultura actual.
Joe Oppedisano, nasceu em Nova Iorque em1967 e estudou fashion design no Fashion of Institute of Technology. Após uma curta carreira como stripper, foi editor de moda da Vogue, Vanity Fair, W, L’Uomo entre outras, mas um dia decidiu que estava farto de vestir-se como um modelo e tornou-se fotógrafo. O resultado é este.
O seu trabalho é desenvolvido, em torno de imaginário gay, marcado pela hipermasculinidade. As referências à história do nu masculino na fotografia estão lá, bem como as referências quer à pornografia gay, quer a produtos já hoje considerados como arte, tais comoTom of Filand ou Mapplethorp.
Mas para além do seu trabalho estar referenciado, as suas fotografias vão muito além das referências, sendo algo de terrivelmente moderno. Há quanto tempo, não levantava um artista a questão de fronteira entre o porno da revista e as páginas do livro com direito a edição hardcover?
As suas imagens são clássicas e simultaneamente terrivelmente contemporâneas. O estereótipo do corpo hiper musculado e absolutamente fit, que a cultura gay absorveu e adoptou ditatorialmente, enquanto resposta combativa, aos estereótipos ligados à SIDA e que a sociedade aos gay associou, também lá está.
Os ambientes são simples, mas tão trabalhados quanto a mise en scène de um Joel Peter Witkin ou os inesquecíveis cenários do Querelle do Fassbinder. A luz unidireccional sobre os modelos, incidindo sobre a pele, os músculos, a expressão e olhar de desejo, luxúria, agressividade, prazer e até abandono, é simultaneamente uma das formas mais clássica, moderna e contemporânea, de usar a luz em fotografia de estúdio.
Joe Oppedisano, já tem alguns livros publicados, para além dos inevitáveis calendários e podem todos ser comprados por exemplo na Amazon e na Barnes & Nobles . De salientar, nem encontro palavras para o adjectivar “Testosterone”. A maior parte das fotos do livro estão no site dele.
E o Joe é de tal modo bom, que mesmo quando o modelo é o Joseph Savers (Abercrombie & Fitch por exemplo), o estilo continua assim:
Recentemente, Joe Oppedisano, foi o fotógrafo escolhido pela Collezioni para fotografar uma série de rapagões, em tributo aos 25 anos da Calvin Klein e o resultado foi este:
Mas, para além dos excelentes trabalhos que ele vai fazendo um pouco por várias revistas, adoro mesmo é o seu “trabalho independente” em que é mantido, como posso dizer, o princípio erótico a roçar o porno da revista X. No site dele, para além das fantásticas fotos pode ler-se: “discreet private photo shoots available for individuals, couples and groups. WOOOF!!! ;))) Obrigado RL, por me teres dado a conhecer o Joe ;)
Crédito de imagens: Reprodução/ Internet
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