quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

Da Dignidade



Nada fazer é ser cúmplice.

O dever e obrigação de qualquer cidadão de bem é insurgir-se, insurgir-se pacificamente, contra os crimes, que quer no momento quer no passado, altos dignatários de estado são seriamente suspeitos. Não exigir o julgamento dos responsáveis políticos e, caso existam provas, como como tudo parece indiciar, e nada fazer, é ser cúmplice. Os presúmiveis crimninosos políticos têm que ser julgados em tribunal e, caso culpados, devidadmente condenados e presos.

Está nas mãos dos cidadãos derrubar a ditadura que vivemos, responsabilidade que é só nossa, que recai sobre cada um de nós, individualemnte, porque só pelos nossos actos temos poder efectivo de acção. Não podemos mudar os outros, não sei sequer se temos direito de poder exigir a mínima alterações no outros, mas, em cada um de nós há e haverá sempre uma margem de liberdade e só cada um de nós a pode encontrar.

Ainda vão a tempo de serem um dos possíveis 99% das "Persons of the Year" da Times.

Façam o que vos fizer seNTIDO, de forma pacífica, mas caramba, uivem. #Uivemos disse O CÃO", como escreveu o Saramago no expecional livro, "Ensaio sobre a Lucidez" e, "cães somos todos nós", somos 99% de cães.

Silêncio é cumplicidade e a neutralidade é e só, uma tomada de posição individual. Sejamos resilientes, sejamos empreendedores, sejamos indignados, sejamos tudo aqulio que nos traga diginidade, dignidade individual, a dignidade que só de nós depende.
Medo não é conjugável com dignidade e o medo paralisa.

Hoje, nas ruas de Lisboa, na fila do supermercado, nas conversas com amigos, na conversa com familiares, nas conversas com colegas de trabalho, o medo sente-se, no ar, na respiração, no olhar, nas pontas dos dedos.

"uivemos disse o cão" e "cães somos todos".

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