quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

Helsinki #3



É quase sempre preciso muito pouca coisa para me sentir bem numa livraria. Posso não saber ler uma palavra em 99% dos livros disponíveis, posso suar que nem um porco como me acontece na maior parte das Fnacs, posso ficar na eminência de um ataque de falta de ar e quase à beira de outro de claustrofobia (a maior parte das novas livrarias são remetidas para locais infectos e com um pé reduzido baixíssimo) mas mesmo que entre a pensar comprar o que procuro e bazar, acabo sempre por ficar no mínimo o triplo do tempo que inicialmente tinha previsto.

Claro que se me enfiarem em livrarias que até são agradáveis, ou muito agradáveis ou de enlouquecer, então sou capaz de ficar por lá o dia inteiro. Deve ser por causa de pessoas como eu que as Fnacs têm o ar condicionado no máximo suportável.

Imaginem então ter dado por mim dentro da Academic Bookstore projectada pelo Alvar Aalto.

E quem julga que os edíficios modernistas e raccionalistas são incapazes de envelhecer bem no seu uso original deveria por lá passar.























































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