quinta-feira, 22 de julho de 2010

O Museu da Inocência

Ainda nem a meio da visita vou, e já este “Museu da Inocência” tem grandes probabilidades de saltar directamente para a estante de livros que levaria comigo para a ilha deserta. Ilha para a qual só iria sob ameaças e coacções bem entendido, que ilhas desertas, sem uma loja multimarcas que seja, não fazem de todo parte, nem do meu imaginário nem dos momentos mais felizes da minha vida.



" Foi o momento mais feliz da minha vida, embora então eu não tivesse consciência disso. Se o tivesse sabido, se tivesse apreciado essa dádiva, teriam as coisas terminado de outra forma? "
Orhan Pamuk

Não fazendo parte dos princípios editoriais deste blog falar de livros, voltarei no entanto a este mais que Proustiano “Museu da Inocência”, que só em poucas páginas e com poucas palavras, já foi capaz de demonstrar da forma mais elegante que já encontrei em literatura, como nas memórias do tempo que julgamos perdido podemos reencontrar todos os afectos de uma vida.

Sem comentários: