terça-feira, 29 de dezembro de 2009
A insustentável necessidade de me livrar do peso dos objectos
Como pedi ao LR para me dizer por sms, “os objectos são supérfluos, não trazem nada e fazem lixo”. Qualquer dia pego em todos, meto-os num saco e vou de madrugada para a feira da ladra, vende-los ao desbarato.
A culpa toda é dos museus fecharem à Segunda e claro, já ter lido toda a trilogia e encontrar-me na ressaca da leitura sôfrega de mais de 1800 páginas em menos de duas semanas. Até lá penso que preciso de um moinho para moer a flor de sal, um temporizador para não deixar cozer demasiado a pasta, um despertador que me acorde de manhã (o que tenho em casa já me habituei ao som) e já agora uma vela que me dê a ilusão de poder perfumar a alma.
Que se fodam todos os objectos mais quem os criou.
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4 comentários:
adivinho qualquer coisa do haeberli dentro de uma caixa iittala?
serão as flutes mais perfeitas do mundo?
lixo já com elas!
exactamente mas essas não vão para o lixo, vão directas para lisboa, que me é essencial ter pelo menos duas aqui e duas aí ;)
acho melhor ter, pelo menos, 4 aqui e 4 aí!
não vão para o lixo nem podem ir para o vidrão. deviam criar um designão, para colocar objectos de autor fora de uso.
feira da ladra não, reencaminha-os para aqui.
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