Naquele dia estava a ser limpo, pouco antes dos dois minutos de silêncio que ainda hoje se respeitam em toda a Holanda no dia 04 de Maio (Memorial Day) em memória de todas as vítimas civis e militares da Segunda Guerra Mundial, incluindo os homossexuais mortos nos campos de concentração.
Os homossexuais mortos nos campos de concentração só foram recordados e incluídos nas cerimónias oficiais entre as vítimas do nazismo em 2005, nas comemorações do 60º aniversário da libertação de Auschwitz Birkenau. Como foi no 60º aniversário, foi isso, sessenta anos depois.
Uma curiosidade, na Anne Frank House, na parte final da visita, são apresentados aos visitantes questões acerca de diferentes liberdades de expressão sob a forma de vídeo, às quais cada visitante poderá responder de forma dicotómica. Ou seja, ou é um SIM ou é um Não. Uma das questões é mais ou menos isto: Podem os governos de alguns países, proibir as manifestações de orgulho gay? (escrevo de memória, por esta razão a tradução literal da questão pode não ser esta).
No final, é mostrado um gráfico com os resultados da opinião dos visitantes presentes na sala e os resultados do acumulado deste que a iniciativa foi promovida.
Pouco mais de 70% dos visitantes da casa de Anne Frank, acharam que os países, seja por razões religiosas seja porque razão for, não têm os direito de proibir as manifestações de orgulho gay.
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