sexta-feira, 24 de abril de 2009

Der Himmel über Berlin #10



Os críticos bem podem dizer que o edifício do Jüdisches Museum, do Daniel Libeskind, perdeu no exterior o brilho metálico, mas o tempo absorvido pelas paredes, também faz parte da vida dos edifícios.



É verdade que do ponto de vista artístico, o espólio em exposição no 2º e 3º pisos é desinteressante, e que o seu valor documental é completamente anulado pela forma como é exposto (talvez o edifício não aguente mesmo nada lá dentro), mas os corredores ou eixos, os cruzamentos e os três espaços do primeiro nível, Eixo do Holocausto, Eixo da Continuidade e o inultrapassável Jardim do Exílio, valem por tudo o resto.


Sala do Holocausto






(torre negra e vazia no qual o visitante entra)


Eixo da Continuidade







(Sala branca vazia, que representa a cultura perdida, com o assassinato em massa dos judeus nos campos de concentração)


Jardim do Exílio



































( 49 colunas de betão, com uma oliveira plantada no topo )

2 comentários:

Anónimo disse...

fabuloso

Jack disse...

Também achei o acervo do museu cansativo e mal exposto, mas acho que o prédio em si vale à pena, principalmente pelos eixos. No eixo do holocausto eu custei a chegar ao final, tão forte a energia que nele senti.