quinta-feira, 6 de março de 2008
Kris Van Assche
Até há bem pouco tempo o Kris Van Assche ainda não me tinha conseguido fazer render totalmente. Tudo o que tinha visto dele era bonito, romanticamente poético, mas ficava sempre no nível de um imenso potencial.
A sua primeira colecção para a Dior Homme, depois da saída do Hedi Slimane, a deste verão que se aproxima (oh quanto o desejo) é magnífica, mas ainda tresanda a Hedi Slimane. Podem-na ver aqui. As camisas brancas e algumas das calças são ABSOLUTAMENTE deslumbrantes. No site da Dior Homme está igulamente disponível.
As minhas peças preferidas da sua colecção própria do Inverno passado, como por exemplo, mais uma vez as camisas brancas, são igualmente terrivelmente bonitas, mas podiam perfeitamente ter sido desenhadas pelo Margiela ou até mesmo pela Rey Kawakubo para a Comme de Garçons Shirt no início dos anos 90.
Por tudo isto, tudo o que via do Kris van Assche era bonito, virtuoso, mas apenas isso virtuoso, utilizo a palavra, virtuoso no sentido em que a palavra é aplicada a um pianista, e que na maior parte das vezes não é sinónimo, de que aquele pianista consiga interpretações, que nos consigam levar ao paraíso.
Finalmente rendi-me a uma colecção Kris Van Assche, não a que assinou para a Dior Homme Outono Inverno 2008, mas a dele próprio. Gostei imenso do conceito de base.
Kris Van Assche, disse que a colecção era baseada nas peças que ele tentaria salvar da sua casa, caso ela estivesse arder. Gostei imenso do novo look assumidamente casual, sem que Van Assche tivesse prescindindo da vertente elegância taylor, que tanto tem caracterizado o seu trabalho. As influências streetwear, que Van Assche, já chegou a afirmar estarem ausentes do seu trabalho, estão lá, bem marcadas e extremamente bem exploradas.
Podem ver a colecção de que falo aqui e os vídeo encontram-no no site dele.
Por ter gostado tanto da sua última colecção, fui olhar com mais atenção a colecção dele para o próximo Verão, que não tinha conseguido chamar assim tanto a minha atenção e deparei-me com isto.
Comecei a tremer, a ter suores frios, a sentir uma ligeira falta de ar. Já não sentia nada disto, desde que tinha visto os primeiros Montecarlo da Prada. Ainda estou abalado e completamente embriagado de paixão por quase todos eles. SOCORRO!!!!!!!!!
E como se não bastasse, ainda descobri estes para o próximo Inverno. DUPLAMENTE SOCORRO. o Kris Van Assche, acabou de desenhar algumas das peças mais bonitas que eu já vi em toda a minha vida.
Crédito de imagens: Internet
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