A esdrúxula explicação do Mosenhor Celestino Migliore, é que a descriminalização da homossexualidade irá criar “novas e implacáveis descriminações” aos países que não reconhecem o casamento entre pessoas do mesmo sexo, que passarão a ser alvo da pressão internacional.
Tadinhos desses países!!!!
No sábado passado houve frente ao Vaticano uma manifestação. Os manifestantes empunharam velas pela memória dos gays mortos e torturados e uma corda ao pescoço, aludindo à forma como os homossexuais são mortos, nos nove países onde existe a pena de morte.




Fotos via Corriere della Sera
Vladimir Luxuria, tragender, ex deputada italiana no anterior governo de coligação Romano Prodi e vencedora, com o voto do público Italiano, do reality show Isola dei Famosi, também esteve presente.
Numa verdadeira lição de amor pelo próximo, respeito pela vida humana e defesa acérrima dos direitos humanos, o Vaticano coloca-se do lado dos 80 países do mundo onde os gays são perseguidos, presos torturados e do lado dos 9 países onde a homossexualidade é punida com a pena de morte, na maior parte dos casos por enforcamento.
Sugiro que o Vaticano e Mosenhor Celestino Migliore inclua este ano, nos seus cartões de Natal, cheios de votos de Paz e amor estas fotos.



3 comentários:
Não concordo com a posição do Vaticano, porém como país independente e reconhecipo pela ONU tem o direito de expressar livremente a sua opinião, independentemente de esta estar ou não correcto, independentemente ser ou não moral. Não digo isto por ser católico, ou vaticanista, digo isto porque o mais grave não é não estar de acordo com a proposta francesa, o mais grave é a ONU permitir este tipo de crimes e ser necessário frazer uma proposta para acabar com estes crimes.
Não é nada que não surpreenda. E assim irá continuar a ser até ao extermínio total - não da religião, mas - da Igreja Católica enquanto poder instituído.
O Vaticano e os seus "delegados" que se limitem a mandar mensagens de paz universal e de amor para os pobrezinhos e os coitadinhos do Mundo que assim são porque o Vaticano também sempre assim o quis.
E já agora, os media, que deixem de mediatizar essas mesmas mensagens que não interessam... nem ao menino Jesus!
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