Unless Quase Tudo

As horas de luz ainda são poucas como o caraças, ainda nem se nota que os dias já começaram a engordar, já começamos a estar fartos de casacos, cachecóis, barretes, frio, vento, chuva, blá blá blá etc. e blá blá blá, mas em vez dos saldos, só já apetece mesmo é começar andar por aí de tronco nu ao léu (se está em Lisboa e pensa fazer isto no Lux esqueça, é que são tão pós pós modernos, que dançar de tronco nu, não faz de todo parte das permissões da casa).

Estas T. shirts do Alexander McQueen, nem que seja metaforicamente, levam o conceito de unless shirt um pouco mais longe.






(T. Shirts com venda on-line em Diabro)

Tá bem, tá bem, como muito bem me lembrou o Zunkruft em conversa privada aqui há uns dias, o Walter Van Beirendonck, há já não sei quantos anos atrás, teve umas com conceito, digamos que semelhante, e que tiveram tal impacte, que até o Bono usou uma na Popmart Tour (em 1997-98, correcção e especificação do Zunkruft).



Mas é bom que reparemos, que enquanto o Walter Van Beirendonck, maquilhavam os corpos com músculos, que talvez estes não tivessem, porque à época, gajos estúpida e deliciosamente hiper-musculados, era coisa que não abundava, ao contrário do que FELIZMENTE agora sucede (Portugal e Lisboa não contam), hoje estas T. Shirts, apenas pretendem maquilhar os músculos, com a representação do que por baixo deles está. Ou seja, nem que seja metaforicamente, despir-nos ainda mais.

A Nike tem também, desde há já pelo menos dois anos, uma linha de T. Shirts de gym, a Nike Pro Revolution, em que os músculos são ventilados em zonas que acompanham a representação gráfica dos ossos.



Se ainda acreditar no Pai Natal e lhe apetecer fazer clubbing em Lisboa ( ah! ah! ah! ah!!!! LOLADA!... ) uma T. shirt destas não só é a indicada, como é a única forma possível de vagamente ter a sensação de dançar descamisado.